7 de abril de 2015

E Se...? Possíveis brechas pedagógicas para uma dança de salão dialógica, crítica e criativa

SINOPSE


Um baile... Uma vontade de dançar... Uma questão de dança a investigar...
Uma questão de dança de salão, que permanece viva e dinâmica há mais de
sete anos e que se tornou investigação pedagógica, prática de estágio,
exercício de escrita, experiência de vida. Uma reflexão sobre a pedagogia
tradicional da dança de salão, onde mestres ensinam passos-conteúdos a
alunos que os assimilam através da imitação-repetição. Uma dança percebida
como somatório de duas partes coreográficas complementares: a dele e a dela.
Ele decide e conduz. Ela compreende e segue.

E Se...? é fruto de uma vontade de transgredir, de trilhar caminhos não usuais,
de uma práxis pedagógica colaborativa-investigativa, realizada em time
docente. Com o tempo, a ânsia de intervir (e contrariar!) a partir dos dizeres e
fazeres considerados restritivos (não é, não tem, não pode) se transformou em
uma participação observante e reflexiva das possíveis brechas na estrutura
tradicional de aula por onde rasurar seus dizeres e remobilizar seus fazeres
sociais.

Danças de salão: comportamentos codificados em movimentos. Tradição?
Controle? E se o passo não fosse o conteúdo das aulas? E se aprendê-los
fosse além de decorá-los? E se ao imitar um passo surgissem outros para além
da cópia exata? E se o improviso a dois fosse um caminho para a (re)criação
de outros passos? E se a dança fosse resultante de decisões compartilhadas
entre o par? E se as outras possibilidades de aprender perfurassem o modelo
tradição das aulas de danças de salão?


Trabalho de conclusão de estágio pedagógico apresentado como requisito parcial de avaliação do
componente curricular Prática da Dança na Educação, sob orientação do Prof. Dr. Antrifo Ribeiro Sanches Neto. Salvador, 2013-1.

Nenhum comentário:

Postar um comentário